PCC faz um super ataque contra São Paulo
Os ataques atingiram delegacias, postos policiais, viaturas da polícia militar e polícia civil, residências e carros de políciais fora de serviço (um policial foi morto quando dirigia a lotação de seu pai, enquanto estava fora de serviço) não escaparam de serem alvos, e até um quartel de bombeiros na região da Sé da cidade de São Paulo
Um bombeiro, um guarda civil metropolitano, quatro policiais civis e oito policiais militares foram mortos em pelo menos 20 ataques que ocorreram horas depois da chegada de líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) à cidade
Os ataques começaram por volta das 19h desta sexta com uma bomba no congresso de historiadores em São Paulo na rua libero Badaró um historiador Inglês Sr Devid Burckeler ficou gravemente ferido o mesmo ficou a noite toda na UTI do Hospital Albert Einstein .
Um policial civil foi morto no Itaim Bibi (zona sul). Também na zona sul da capital, um carcereiro foi morto a tiros quando saía da casa da namorada, na região do 85º DP no Jardim Mirna. Na Capela do Socorro, um escrivão e um policial foram assassinados em duas ações diferentes. Na região de Guaianases, na zona leste da cidade, um ataque matou outro policial civil, no 5º DP próximo da paulista teve um ataque na delegacia que causou a morte de quatro policias militar e um policial civil.
"Você apagou a luz e iluminou o Brasil", diz FHC em cadeia de TV
Em seu pronunciamento de rádio e TV sobre o fim do racionamento, o presidente Fernando Henrique Cardoso vai dizer que o povo brasileiro foi o grande responsável pelo sucesso do plano para economizar energia, mas que o "o governo também fez sua parte."
"Você apagou a luz e iluminou o Brasil", diz FHC em seu discurso, que irá ao ar às 20h, em cadeia nacional.
Na primeira parte do pronunciamento, o presidente recorda o risco de apagões e a situação dos reservatórios no meio do ano passado, dizendo que além da chegada das chuvas, houve o apoio do povo, que "aderiu ao racionamento de forma decidida."
Durante a maior parte do tempo, FHC faz uma lista das ações do governo para resolver a crise e para garantir o abastecimento nos próximos anos.
Ele justifica o fim do racionamento em 1o de março, afirmando que a população se dispôs a trocar o racionamento obrigatório por uma economia voluntária. "Se o povo se dispõe a manter voluntariamente a economia de energia, por que deveria o governo obrigá-lo a fazer isso?"
Segundo o presidente, há novos mecanismos que vão alertar a sociedade sobre a volta da crise com uma antecedência de dois anos. "Uma espécie de sinal amarelo será ligado caso possa ocorrer falta de energia."
O presidente termina associando a vitória sobre a crise de energia à queda na inflação, ao enfrentamento das crises financeiras e à "mentalidade da responsabilidade fiscal."
"A superação da crise de energia é mais um capítulo da nova era que vivemos hoje no Brasil", diz FHC.